14 de ago. de 2009

O H1N1 - Teoria da Conspiração ou apenas falta de informação?

Olá Amigos

Tenho presenciado uma discussão sobre uma teoria conspiratória em função do vírus da nova gripe e por ser um único tipo de remédio recomendado para combater a nova gripe. Independente de ser ou não ser verdade, acho tudo isso meio assim como aquele seriado, que fez muito sucesso intitulado Arquivo X.


Os meus amigos Guel Rezende e Franz do blog Este blog é minha rua (Cenas do meu cotidiano de educador) sugeriram um vídeo no YouTube onde um médico norte-americano da a sua versão para surgimento do vírus. Vamos ao vídeo:



Ele cita em seu email que “O fato é que a ganância do capitalismo / neocapitalismo é o grande responsável pela desgraceira da vida na Terra (e não só para os humanos), porque existem humanos capazes de tudo, tudo mesmo, por dinheiro. Exemplos existem aos zilhões.” Ele está inclinado a acreditar nesta versão, se verdade ou não, mas o tema desencadeou um bom debate na lista de Blogs Educativos.

A Miriam Salles indicou uma postagem do Átila sobre o vírus da gripe suína e as teorias da conspiração. E a colega Suely Aymone indicou um texto também muito bom sobre a paranóia que está tomando conta de todos nesses tempos de falta de informação e imprecisão dos dados sobre a nova gripe.

Para deixar as coisas mais claras vamos aproveitar a informação da Nadia Britto Panaino e explicar:

“Vírus não é ser vivo, não se reproduz, muito menos entra em célula e usa proteína de ninguém! Vírus é uma SUBSTÂNCIA QUÍMICA, que por coincidência pode ser um DNA ou RNA. Apenas isso. Nada mais do que isso. Não respira, não digere, não excreta, nem se reproduz.

E o que acontece?

É a célula que o captura. Antes, porém, a célula tem que ser competente para isso, ou seja, compatível com aquele determinado mutante do vírus. É por isso que uma pessoa "pega" gripe, e a outra, ao lado dela "não pega". Então ela "abre" a capa protéica que protege "a substância" que forma o vírus e ao fazer isso, se depara com, por exemplo, um DNA. Sabe a história do Cavalo de Tróia? É semelhante. Quando ela abre o "presente de grego" e encontra o DNA, tudo dentro da célula pára (normalmente as reações bioquímicas numa célula acontecem com o objetivo de fazer "células-filha" ), e ela obedece ao DNA, que nada mais é que uma "receita de bolo" para produzir, no caso, vírus. Logo, o produto será: VÍRUS!!!!!! E célula que produz vírus, o que acontece??? MORRE!!!!!! É o ciclo da virose, que dura 7 dias! Portanto, ninguém apresenta sintomas do ataque dos vírus; o que a pessoa sente são os efeitos do interferon, substância produzida pelo sistema imune do organismo quando está "combatendo" o vírus. Por isso se deve beber muito água. A água vai diluir o interferon, diminuindo os sintomas. Não existe remédio contra vírus, exatamente porque ele NÃO É SER VIVO!”

Como o melhor remédio para a ignorância é a educação e seguindo essa linha de atuação a professora Fátima Franco postou em seu blog umas postagens divulgando os diferentes recursos que ela usara esta semana, em algumas escolas. Se alguém estiver interessado no material para o trabalho sobre a Gripe e quiser utilizar o planejamento que estará disponibilizado no blog Leitura e Escrita na Escola estejam à vontade.

Bem como sempre digo aos amigos quando discutimos e debatemos abertamente os diversos pontos de vista sempre há um ganho de informação e conhecimento para ficarmos imunes a essas teorias conspiratórias.

Por isso acrescente aqui a sua opinião ou deixe o seu comentário.

Abraços

Equipe NTE Itaperuna

2 comentários:

Elaine dos Santos disse...

Olá!
Se resultado ou não da sanha capitalista, a verdade é que a gripe A está matando pessoas, aparentemente, saudáveis e o faz em pouquíssimos dias. Então, é um problema real, não é uma conspiração nem dos deuses do Olimpo, nem dos opositores do reino da Dinamarca.
Concordo com vc quando à informação, quanto mais soubermos, melhor. O problema é que, em determinados momentos, parece que nem os médicos,que deveriam nos orientar, parecem saber qual o procedimento, digamos, mais adequado. No RS, em Passo Fundo, o Tamiflu foi administrado a todos os pacientes com sintomas e os médicos do Hospital São Vicente de Paulo foram punidos. Em Porto Alegre, os infectologistas da PUC "juram por Deus" que a eficácia do remédio é maior nos primeiros dias...E então? Vira paranóia coletiva.
Hoje, uma juíza federal deu ganho de causa a uma família que, na justiça, pediu a adiamento das aulas em uma escola particular de Santa Maria. E? Quais os ricos, então, que correm os alunos das demais escolas, principalmente se considerarmos que, a partir do dia 17, segunda, dia do retorno às aulas, será recebido com uma nova onda de frio e chuva e as janelas não poderão ficar abertas...não sei, pelo sim, pelo não...ainda estou "cabreira" e, definitivamente, não é por falta de leitura.

Anônimo disse...

O fato é que as estatísticas contradizem a realidade. Segundo as estatísticas, há 30 casos de internação hospitalar, com laudo do exame comprovando contaminação por h1n1 em Porto Alegre e desses 30 casos, 10 mortes. Segundo os interessados, não é alarmante "ainda".
Porém, os mesmos "interessados", dizem que o vírus é considerado pandemia.
Além disso, afirmam que o exame já não é realizado, pois era apenas uma questão de controle epidêmico. Visto que já ultrapassamos a fase epidêmica, alcançando a pandemia, o exame não é necessário. O tratamento é em casa, como uma gripe comum, ou, com o Tamiflur.
Sendo assim, quantos casos de gripe, não diagnosticados nos exames "não necessários" e que ao chegar ao hospital em fase fatalmente irreversível são obituados como pneumonia, insuficiência respiratória, falência de órgãos, etc... Serão esses muitos casos, fora das mascaradas estatísticas, por não haver gasto de dinheiro público e causa de isteria na população.
E vamos expôr nossas crianças a tal risco? Já não é uma questão política ou capitalista e sim de saúde pública.
Há uma abertura na lei que defende a flexibilidade nos 200 dias letivos em caso de calamidade pública. Alguém arriscaria seus filhos por não recuperar aulas depois? Não temeria não haver o que recuperar?
Crianças se abraçam, beijam, brincam de lutinhas embolados pelo chão, trocam materiais, golinhos e mordidinhas de merenda... o professor possui apenas 2 olhos frente a uma sala com trinta alunos. Cabe a ele a responsabilidade sobre a saúde do seu filho?
Se nós não zelarmos por eles em primeiro lugar, como exigir de escolas ou governantes?
Nesse momento, não há ditado que se enquadre melhor do que este:
É MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR!"