29 de abr. de 2009

Thomas Daley, atleta, medalhista olímpico e vítima de bullying

Inveja, falta de limites, intolerância. Seja qual for a razão, o que está acontecendo com o jovem inglês Thomas Daley, 14 anos, pequeno prodígio do esporte, destaque nos saltos ornamentais, é um exemplo de como o bullying não poupa ninguém, nem mesmo (ou quem sabe, muito menos) ídolos, xodós ou gente que desponta na vida por meio de muita dedicação.

Atleta olímpico e talento incomum, Daley é vítima pública de uma perseguição cruel protagonizada por “adorrecentes” ingleses, que veem na chacota e na humilhação uma forma de exercício de poder. A gozação virou ameaça. Até promessa de quebrar as pernas do jovem foi feita.

Pressionado, o garoto pediu aos pais para abandonar a escola. Deve ir para os Estados Unidos, onde dará continuidade aos treinos e à carreira. Deveria ser o contrário, né? Os amigos apoiando seus feitos, valorizando o fato de tê-lo como colega de classe, enfim, interagindo de forma positiva e solidária.

Mas a cultura da violência e da individualidade tem prevalecido, muitas vezes, sobre a política da boa vizinhança, do aconchego, do respeito, da gentileza. Um verdadeiro campo minado para gente de bem, e terreno fértil para agressores de toda a sorte. E pensar que Thomas é só uma criança.

Não existe nada mais cruel e desumano do que o bullying, crianças e jovens são cruéis sem prever suas conseqüências. Por isso é importante identificar e punir os agressores, e tentar acabar com essa cultura do medo a qual estamos expostos. Aqui há uma reportagem da Revista Época que pode ajudar bastante,

In Infinitum

Robson Freire

4 comentários:

José Antonio Klaes Roig disse...

Oi, Robson, essa matéria me fez lembrar versos de canção da banda Engenheiros do Hawaii: "O pop não poupa ninguém!" Incrível, mas o individualismo, a competição, a inveja, estimulado pro certas práticas competitivas no meio escolar, inclusive, faz brotar o lado obscuro do ser humanop. Por isso sou radicalmente contra a tal meritocracia no ambiente público. Boa matéria, um abraço, Zé.

Alex disse...

Eu tenho 18 anos (faço 19 no dia 1 de Agosto) e acho lamentável e profundamente estúpido! Eu acho que os amigos, pelo menos os amigos deveriam sentir-se orgulhosos.
Eu tenho um amigo meu lá da natação, estamos no nível 2, ele tem 16 anos (menos dois e meio que eu) e no outro dia, estivemos numa competição organizada pela escola de natação do estádio que frequentamos e ele foi o melhor entre nós todos e eu tive mto orgulho nele e ele tem muito jeito para aquilo.
Agora, coitado desse rapaz que não tem nenhum amigo que se orgulhe nele e o facto de ele ser bom não é valorizado! É td mto contraditório, pois se um gajo for mto bom nalguma coisa é alvo de chacota e de inveja, mas também se um gajo for um pato choco é gozado e troçado, não dá pra perceber! Se fizessem isso a algum colega meu, eu era capaz de contratar uns tipos e pagar-lhes pra darem uma coça em quem praticasse esse tipo de bullying ou o k essa merda é na pessoa em questão, que parece que é assim que alguém que respeita ou admira alguém tem para defender a sua integridade física e a sua dignidade como pessoa! E esse rapaz, o Thomas não mereçe mesmo esse tipo de cenas, é revoltante, meu!

Andre disse...

Concordo com tudo o que o Alex falou, e, tendo em conta a matéria do bullying, ta,bém acontece entre jovens mais crescidos. O Tom Daley, que estou igualmente ao Alex solidário a ele, já não é bem uma criança pequena já tem 15 anos (ai na data da matéria tinha 14, mas mesmo assim já não é uma criançinha), um rapaz de 14 ou 15 anos é isso mesmo, um jovem rapaz já não é um menino pequeno, por isso provavelmente os agressores e os perseguidores já devem estar mais perto dos 18 anos, por isso eu digo que há gente mais crescida e até amais adulta que faz esse tipo de ccoisas, é horrível. Se alguém pratica bullying ou coisa do genero em alguém com 17 ou 18 ou mais anos tem uma personalidade e um carácter podres!

Anônimo disse...

Sofri bullying desde 6 à 7 anos de idade.Não há nada mais cruel e ridículo do que isto.Só quem já sofreu sabe o que é, da dor que se sente. O pior de tudo é que eu não tinha amigos que me apoiavam(até um garoto se aproximar de mim, eu era muito tímida)e minha professora simplesmente fingia que não via.Hoje vejo toda essa história de forma superada, porém não posso negar que ainda tenho um certo trauma.