13 de nov. de 2007

Fênix

Olá Amigos

Hoje lendo o artigo da professora Rosemary dos Santos, fiquei muito emocionado. A leitura é maravilhosa, profunda e emocionante para quem como nos professa a nobre arte da educação. Estar triste com as mazelas da profissão, é normal diante do quadro atual.

Estar sempre querendo trocar de profissão, sonhar com salários melhores que dêem para cobrir as contas sem entrar no cheque especial ou recorrer a empréstimos já seria bom.

No texto ela cita que "Jurei honrar minha profissão e zelar pelo bem estar dos meus alunos, torná-los críticos e conscientes, mediar seu conhecimento. Nada tinha sobre querer desistir, se cansar, horas extras, indignação, choro, carregar livros, ouvir injurias, ver alunos desistindo, reprovados. Cansei de ver escolas sendo espaço de tristeza e exclusão. Nosso diploma deveria ter prazo de validade e selo do INMETRO".

Concordo em gênero, número e grau com ela. Não se atualizar é um crime com para com a profissão, mas principalmente para com os alunos que mesmo sem ter nada haver com as nossas mazelas, são os que mais sofrem.

Ser e Estar professor são condições muito diferentes.

Mesmo com toda dificuldade da profissão, não me vejo em outra profissão. Não aquele do inicio mas o atual, experiente, seguro, capaz e capacitado para as novas tecnologias que estão ai e para as que virão, pois mantenho acesso dentro de mim aquela chama da criança que faz a diferença: Não ter medo de experimentar e de errar.

Quando a autora cita: "Morro e renasço a cada dias mais professora do que nunca. E cada vez mais me dou conta de que sem isso a minha vida não teria sentido."

Como ela, eu e mais uma legião de professores morre e renasce todo santo dia mais professor do que nunca. Das cinzas aos céus através dos olhos e gestos dos nossos alunos,

Abraços

Equipe NTE Itaperuna

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