Olá Amigos
Em uma paródia do filme alemão "A Queda", o vídeo fala das mudanças de comportamento trazidas pela Geração Y nas empresas. O diálogo, adaptado pelo Grupo Foco, discute a nova relação dos jovens frente a hierarquias, a tecnologia e os líderes, representados, na paródia, pelo personagem do Hitler.
Abraços
Robson Freire
Um comentário:
Pena que a paródia colocou o Hitler como o antagonista que lida com a geração pós 80. Para que ficasse mais próximo a real, poderia ser – como personagem também internacionalizado, mas sem carga negativa tão forte ;) – o Bill Clinton, a Margareth Tatcher ou o próprio Obama. As imagens em movimento, para a geração X ou Y, tem mais força de mensagem que o texto escrito nelas inserido. E o eco na mensagem é que somos, os da geração 60 ou 70, déspotas (como o personagem principal), não esclarecidos e prestes a cair.
Creio que mais importante que evidenciar a tecnologia como ponto de partida para a diferenciação da plasticidade do cérebro na geração Y, é evidenciar as características dos processos nos quais esta geração usa as ferramentas digitais: para a resolução de problemas de seu interesse, com criatividade, interatividade, cooperação, protagonismo... Estes elementos, vistos como necessários nos processos educativos, inserem-se num conjunto de idéias tão velhas quanto John Dewey ou Paulo Freire. Pena que, mesmo com as tecnologias na escola, a geração Y – assim como as gerações X e baby boomers – se encontre tão pouco com estes elementos nos processos educativos.
Mas pensando bem, as mudanças já devem estar começando a acontecer na educação, afinal os primeiros Y já estão chegando às escolas para educar a geração Z...
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