17 de nov. de 2007

Eu sei , Tu sabes, Ele sabe... Todos Sabemos

Olá Amigos

Esse relatório da consultoria McKinsey, traz dados que já são conhecidos por todos, ou pelo menos deveriam. No relatório são citados paises como Inglaterra, País de Gales, Austrália, Estados Unidos, Canadá, Finlândia, Japão, Cingapura, Coréia do Sul como referencias em vários tópicos do relatório.

Aumentar o gasto por alunos, até triplicar o gasto com alunos, pelo visto não trouxe nenhuma melhoria para Inglaterra, País de Gales, Austrália, Estados Unidos que mantém o mesmo índice e melhoras insignificantes nos resultados do Pisa (Programa de Avaliação Internacional de Estudantes), da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Não importa o que se faça, aparentemente, os padrões não mudam. Citando uma frase do Woody Allen: "quem não faz ensina; quem não consegue ensinar se torna diretor de escola." Certamente há quem deva imaginar por que tanto esforço. Nada parece fazer efeito. Mas é certo que algo deve funcionar. Nos países de desempenho mais forte se saem muito melhor do que os piores e, segundo, que os mesmos países lideram essas avaliações, a cada vez que são realizadas: Canadá, Finlândia, Japão, Cingapura, Coréia do Sul.

O que os países de maior sucesso têm em comum? Investimento? Não, Cingapura gasta menos dinheiro por aluno do que a maioria dos demais países. Maior tempo na sala de aula? Não, na Finlândia as aulas começam mais tarde, e estudam menos horas, do que os dos demais países ricos.

A consultoria McKinsey, com base nos resultados do Pisa e na avaliação educacional dos paises, cita que para ter sucesso as escolas precisam fazer três coisas: obter os melhores professores, extrair o máximo deles e intervir quando os alunos começam a ficar para trás.

Descobriram a pólvora? NÃO.

As escolas com certeza já devem agir dessa maneira. Mas a verdade é que não o fazem. A qualidade dos professores exerce a maior influência sobre o desempenho dos alunos.

Contratar os melhores professores é uma condição prioritária e essencial para o sucesso. A qualidade de um sistema educacional não pode superar a qualidade de seus professores. Está provado que alunos alunos de capacitação média forem entregues a professores que estão entre os 20% mais competentes de sua profissão, terminam se posicionando entre os 10% de estudantes com melhor desempenho; caso os professores que os ensinam venham dos 20% menos competentes, os alunos terminam entre os 10% de pior desempenho

Sistemas de educação que apresentam melhor desempenho mesmo assim conseguem atrair os melhores profissionais. Na Finlândia, todos os novos professores precisam ter mestrado. A Coréia do Sul contrata professores de ensino básico entre os 5% de formandos com melhor desempenho, Cingapura e Hong Kong entre os 30% de melhor desempenho.

Se salários baixos são desestimulantes, então se dinheiro fosse tão importante, então os países com os melhores salários para os professores - Alemanha, Espanha e Suíça- teriam presumivelmente os melhores desempenho, o que efetivamente não ocorre. Na prática, os países com melhor desempenho pagam salários não superiores à média.

O texto cita o processo de seleção e contratação. Horas de treinamento, planejamento entre outras coisas do nosso dia a dia. Com isso fica algumas certezas. Investir na educação passa primeiro na qualificação do docente. Gastar cem horas de treinamento com nossos professores a cada ano como faz Cingapura é fundamental.

O sucesso da educação passa pela mesa do professor, sempre. Por isso amigos professores vamos fazer a nossa parte e tentar mudar um pouco esse cenário que ai esta.

Abraços

Equipe NTE Itaperuna

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